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Foto do escritorGabriela Azevedo

Por que a Orientação Vocacional deve ser feita por psicólogos e não por coachs?

Atualizado: 1 de jun. de 2020


Embora a metodologia do coaching ofereça uma série de ferramentas que, quando bem aplicadas, contribuem para a reflexão sobre a trajetória profissional, para o processo de orientação vocacional não são suficientes.


A adolescência envolve transformações emocionais e alterações cerebrais que devem ser compreendidas e consideradas no processo. Existem inseguranças da fase, existe a referência familiar e a do grupo, o desejo de fazer a diferença e outros aspectos que devem receber uma escuta acurada e serem devolvidos ao adolescente para uma reflexão aprofundada, evitando assim critérios de decisão acidentais.




O momento da escolha profissional, é a primeira decisão do “mundo adulto”, é a primeira escolha que o adolescente fará sobre o seu futuro. Neste momento, o grupo que exerceu um papel tão importante ao longo da adolescência e os pais que sempre estiveram na retaguarda para protege-lo, não estão presentes. A escolha é somente do adolescente e, para muitos, isto se torna assustador.


O adolescente enxerga todas as possibilidades e as vezes nenhuma, sente emoções intensas e as vezes o vazio, deseja a independência e quer permanecer dependente, e assim, em meio a tantas ambiguidades, acontecerá o processo de escolha profissional.

Por isso, a importância da formação do profissional que irá conduzi-la


*Gabriela Azevedo é psicóloga, com mestrado em Comportamento do Adolescente, especialista em desenvolvimento socioemocional e programas de carreira

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