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Profissional do Futuro - quem é ele na sociedade 5.0?

Atualizado: 10 de jul. de 2020

Trabalho com orientação profissional há muitos anos e recentemente tenho recebido o mesmo questionamento: quais são as profissões do futuro? Jovens, adolescentes e pais de adolescentes anseiam pela resposta com medo de ficarem para trás. Mas esta resposta é mais simples do que parece.


Desde a revolução industrial, o ambiente de trabalho está em constante transformação, e sempre com muitos desafios. Ao longo das décadas tivemos diversos marcos e, certamente, um que representa o século XXI são as startups. Nelas temos ambientes mais descontraídos, relacionamentos horizontais, inovação em tecnologia, foco em resultado, pessoas criativas tendo boas ideias.



Temos a tendência de olhar para as startups como as grandes detentoras das carreiras do futuro. Parece que se não formos tecnológicos, estamos fadados ao insucesso. Não há dúvidas de que acompanhar a transformação digital é fundamental para muitos profissionais, se não para todos. É inegável que incorporamos os benefícios da tecnologia em nosso cotidiano. Mas ser o “profissional do futuro” não é, necessariamente, seguir uma carreira “high-tech”. As máquinas exercem um papel importante na Indústria 4.0, mas não ocupam o mesmo espaço em uma “sociedade 5.0”. As carreiras do futuro são aquelas em que as pessoas conseguirão ter uma atuação que as máquinas jamais terão.


Os profissionais devem ser empáticos e generosos nas relações humanas, terem consciência social e sustentável, saber se comunicar integrando gerações, interagir em um mundo globalizado, devem usar a criatividade para achar soluções e sempre produzir conhecimento.


Este sim é o profissional do futuro. Futuro que já está presente.


Gabriela Azevedo é psicóloga, mestre em Psicologia, especialista em Educação Socioemocional e coordenadora da Academia de Talentos do IMT.


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